Mas, hoje, para iniciar o blog vamos postar nossa proposta que nos rendeu o tema "Bioquimica do Diabetes" (alguma coisa deve ser alterada até o dia da apresentaçao, mas é a base das nossas pesquisas e estudo).
Marcos Vinícius, Med 87.
Projeto de Bioquímica Biofísica – Diabetes
“Se alguém procura a saúde, pergunta-lhe primeiro se está disposto a evitar no futuro as causas da doença; em caso contrário, abstém-te de o ajudar.” (Sócrates)
Diferentemente do que a massa popular acredita, o termo diabetes na realidade não caracteriza apenas uma doença, mas sim um conjunto de patologias que apresentam um sintoma em comum: o aumento no volume de urina do paciente. De acordo com estudo da OMS, há uma epidemia de diabetes no mundo que é responsável por 5% do total de todas as mortes. Dessa forma, o estudo das causas e efeitos dessa enfermidade é necessário para que esse quadro desolador seja revertido.
Antes de analisar a doença e para facilitar sua compreensão, o objetivo introdutório do grupo é descrever quais são as formas de atuação dos principais hormônios pancreáticos relacionados a tal anomalia: a insulina, mais importante para o desenvolvimento do painel de bioquímica biofísica, e o glucagon. É imprescindível que se analise o processo pelo qual esses hormônios são sintetizados, a partir de que compostos são formados e como e que estímulos podem levar a suas produções. “Como o corpo identifica as altas ou baixas taxas de glicose no sangue e como essas sensibilizam o pâncreas a produzir um hormônio específico? Quais os caminhos das reações? Quais são as vias metabólicas em analise macroscópicas?” Essas são algumas perguntas às quais o grupo busca obter explicações. Além disso, é importante perceber nessa parte do trabalho como esses dois hormônios agem no organismo e nas células. Assim, abordaremos como eles são reconhecidos pelos receptores de membrana e como esses receptores sensibilizam a célula. Em seguida, serão relacionadas às respostas celulares devidas a essa sensibilização (Esta parte envolve uma análise bioquímica aprofundada, desde a descrição dos receptores até a das substâncias formadas após a referida sensibilização). Havendo tempo, seria interessante estudar, também, a descoberta histórica desses hormônios e os mecanismos que trouxeram um avanço a esse campo endócrino.
No aprofundamento do trabalho, nosso objetivo inicial é apresentar bem a doença, destruindo certos paradigmas. Mostrar que a diabetes não é apenas uma única patologia, mas sim um conjunto de doenças que apresentam em comum o aumento do volume de urina. Sabendo que a maioria dessas enfermidades são raras, o grupo pretende se concentrar em apenas duas dessas: diabetes mellitus, que por sua vez será subdividida em tipo-I (problema na produção de insulina) e tipo-II (problema nos receptores de membranas das células), e Diabetes Insípida (essa com um grau menor de detalhes, mas explicando que é uma diabetes relacionada a problemas renais-hormonais, no caso hormônios diuréticos ou antidiuréticos, do ADH e sua atuação nas aquaporinas).
Analisaremos detalhadamente as causas, os mecanismos e sintomas bioquímicos e clínicos dos diabetes. Suas conseqüências e seu tratamento serão, então, explicados pelo grupo, enfatizando os efeitos dos medicamentos e de atividades físicas. Não podemos esquecer de citar novidades no ramo da Medicina, as possíveis curas para essa doença e os experimentos que vem repercutindo na solução dessa enfermidade.
Para finalizar o painel, tentaremos explicar bioquimicamente os métodos preventivos dessa doença. O grupo fornecerá dicas de como evitar essa patologia com sua respectiva explicação laboratorial, e também desmistificar, através da bioquímica, outras dúvidas sobre a diabetes e os hormônios supracitados. Além disso, caso o tempo e o coordenador o permitam, mostraremos o encaminhamento da doença pelos séculos, desde uma época em que essa era mortal até os dias atuais, quando um portador dessa mazela pode, com tratamento, voltar a ter uma vida normal. E, como desfecho, será feita uma breve citação a respeito das diversas formas de obtenção da insulina por laboratórios e pacientes, desde a técnica que se utiliza porcos até as pesquisas vanguardistas com bactérias geneticamente modificadas (transgênicas).
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